Cá estamos nós em mais uma rentrée (utilizo este termo só mesmo porque o acho estúpido). Este é mais um dos recomeços que acontecem ao longo do ano. O primeiro, é à meia-noite do dia um de Janeiro, depois o nosso aniversário, mais tarde é o começo das férias, o fim destas - que é também um recomeço - e a chegada das várias estações do ano. Há outros recomeços mais quotidianos como a Segunda-feira. Achamos sempre que para a semana é que vamos mudar tudo, começando na Segunda-feira. Esse dia é sagrado. É o dia de todos os começos e recomeços. Devia era ser feriado todas as Segundas, este dia já merecia essa honra.
Esta pequena introdução, serviu para dizer que chegou o mês de Setembro. É este o mês que prova que a sociedade nunca se refez dos tempos de escola. Afinal a vida, mesmo para quem não anda na escola, faz-se entre os meses de Setembro e Junho. É claro que os que trabalham e não estudam, trabalham nos meses de Junho e Julho, mas é já a meio-gás ou menos do que isso, pois nessa altura já está calor, as férias estão à porta, e podemos ser menos produtivos e profissionais, porque a vida é assim.
Esta é a rentrée, aquela coisa que vem logo a seguir à silly season (porque será que os portugueses usam termos estrangeiros para tudo?). E nada muda, tal como no primeiro dia do ano. Que coisa chata o ser humano arranjar uma série de momentos simbólicos para tudo e mais alguma coisa. Para mim isto é uma "continuité" (sim, deve estar mal escrito). Continuo a fazer as mesmas coisas: ouvir música (todos os estilos possíveis, de todas as nacionalidades possíveis); ver filmes (muitos filmes): ler jornais (tudo o que for possível ler); ler muitos livros (cof cof).
Esta pequena introdução, serviu para dizer que chegou o mês de Setembro. É este o mês que prova que a sociedade nunca se refez dos tempos de escola. Afinal a vida, mesmo para quem não anda na escola, faz-se entre os meses de Setembro e Junho. É claro que os que trabalham e não estudam, trabalham nos meses de Junho e Julho, mas é já a meio-gás ou menos do que isso, pois nessa altura já está calor, as férias estão à porta, e podemos ser menos produtivos e profissionais, porque a vida é assim.
Esta é a rentrée, aquela coisa que vem logo a seguir à silly season (porque será que os portugueses usam termos estrangeiros para tudo?). E nada muda, tal como no primeiro dia do ano. Que coisa chata o ser humano arranjar uma série de momentos simbólicos para tudo e mais alguma coisa. Para mim isto é uma "continuité" (sim, deve estar mal escrito). Continuo a fazer as mesmas coisas: ouvir música (todos os estilos possíveis, de todas as nacionalidades possíveis); ver filmes (muitos filmes): ler jornais (tudo o que for possível ler); ler muitos livros (cof cof).
O QCI, como não pretende ser um blog arrogante, também quer participar na rentrée, daí este regresso ao fim de quase um mês. Aproveitamos então esta altura de supostas mudanças profundas, para dar duas novidades aos nossos queridos leitores que nos entupiram o mail neste último mês (era só reclamações): a primeira, é que os comentários voltaram (vamos lá ver o que acontece desta vez); a segunda, é que a redacção do QCI, decidiu por unanimidade, responder aos comentários - algo inédito na longa história deste fantástico blog.
Conselho de rentrée para os nossos leitores: oiçam muita música (ex: depois de ouvirem o Master of Puppets dos Metallica, oiçam o Kind of Blue do Miles Davis, depois disto passem para o Construção do Chico Buarque, passando desde logo a Cantigas do Maio do grande Zeca Afonso e podem acabar com uns Depeche Mode ou qualquer coisa do género. Sem preconceitos, sem rótulos - mente aberta. Só assim se atinge a sabedoria em qualquer assunto, tendo a consciência de que nada sabemos, nunca).
2 comentários:
Seja benvindo!, ou melhor, welcome!, Bienvenue!, Wilkommenn!(para mimar o teu ódio pessoal a estrangeirismos! eheh) Concordo com a volta dos comentários, apesar de compreender que existem blogs que sobrevivem bastante bem sem eles. Mas penso que o QCI terá uma vivência mais rica se pudermos opinar e (quem diria!) ler a tua opinião em resposta, até pela polémica que usualmente palpita nos teus escritos. Há que discutir, contrapor, criticar, elogiar, maldizer... o que seja! penso que todos ganhamos com isso! Tu, principlamente, que sempre gostaste de dizer o que te vai na real gana e até levaste pimenta na língua por isso ;)
Gostei, tem um toque socrático, e falo do ateniense e não do português claro.
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