Ecoarão as vozes da nossa geração
Cantaremos as nossas palavras na noite,
e no céu,
as estrelas brilharão mais,
Quando todos os olhares as procurarem
Incrédulos.
Estão lá, sim,
E lá permanecerão, muito depois de nós.
A Resistência existe muito aquém
do lugar das estrelas, muito longe delas...
Cantará sempre...e os sons
elevar-se-ão aos céus.
Em Lisboa
E as guitarras tocarão para sempre."
Pedro Ayres Magalhães
Para onde terá fugido o sonho? Em que rua estreita, suja e velha terei deitado fora a minha vida?
10 comentários:
Porquê que fugiu? Vai atrás dele e agarra-o! Os sonhos só fogem quando queremos!
lampadinha is a wise lad.
"E as guitarras tocarão para sempre." Acima de tudo há esperança em que o sonho continue, sempre. Nunca largamos completamente os nossos sonhos, podemos esquecermo-nos deles, podemos não ter às vezes a força necessária para fazê-los ser, mas serão sempre linha a carvão no desenho (ou rabisco se quiseres) da nossa individualidade. Bem haja.
Queira o Senhor saber que o seu post valeu-me uma ideia genial, a ideia que faltava, o tal "golpe de asa"! Ora dia 1 de Março, no Grémio Lisbonense, declamarei este poema magnífico, já que me foi encomendada uma sessão de poesia. Et voilá! É disto que quero falar: "A Resistência existe muito aquém do lugar das estrelas, muito longe delas..." Obrigada!
Onde andas? Em que rua estreita, suja e velha poderei achar-te?
EU quero coisas impossíveis
TU queres coisas impossíveis
ELE/ELA quer coisas impossíveis
NÓS queremos coisas impossíveis
VÓS quereis coisas impossíveis
ELES/ELAS querem coisas impossíveis.
SR. das COISAS IMPOSSÍVEIS queremos mais...
parabéns pelo blog.
scaramouche.
Venho por este meio expressar a minha indignação pelo silêncio que paira nesta casa. Está tudo morto?? Abram-se janelas, sacudam-se tapeçarias, espante-se o bicho caruncho e as aranhas para a rua!
Fazes falta na blogosfera. Sinto falta do ácido das tuas palavras, isto anda tudo muito adocicado.
Vai um limão fresquinho?
(a minha língua já eriçou e a tua?)
... acho que o viram ali para os lados de santa marta, numa daquelas ruazinhas entaladas entre os prédios a entoar músicas de resistência, pink floyd e afins a troco de cigarros e algum cinismo. Dizem que viu a luz e quis segui-la, mas perdeu-lhe o rasto nos labirintos e comeu as migalhinhas que deixou para trás para não se perder. Acendi um luzeiro e ofereci alvíssaras a quem o vislumbrasse, mas toda a gente calou as pistas e atirou-as ao poço do quintal.
Resta-nos esperar. Quem o encontrar primeiro acene.
Eu mantenho o luzeiro aceso.
e o pseudo-turismo pelos becos de lisboa, perdeu-se?
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